
Olá Fisioterapeutas Empreendedores, recebi este excelente texto sobre finanças na Fisioterapia, escrito pelo colega Dr. George Sabino, que, com orgulho compartilho com vocês: Devo dizer que de todas essas atuações, as que mais me atraem são as primeiras: atender na Fisioterapia e estudar com a docência. O que eu observo, no meu convívio com colegas de Fisioterapia, é que essa afinidade é muito comum entre nossos pares, isto é, o fisioterapeuta gosta de atender e estudar e, posso dizer que, quase despreza outras atividades afins, como por exemplo seu controle financeiro. É sobre esse tema árido que gostaria de discutir. Infelizmente abandonar a discussão financeira é um grande erro que muitos fazem. Para a pessoa atender com prosperidade é fundamental que aspectos correlatos como este, fluam bem. Dessa forma é necessário que o profissional tire um tempo de sua rotina para cuidar do dinheiro, seja diariamente, seja semanalmente, seja mensalmente. Já vi excelentes profissionais desistirem de suas práticas por falta de atenção nesse contexto. Então, uma breve dica que dou seria: anote. Aprenda a anotar, tal qual registra as evoluções de seu paciente. Registre o que entrou, bem como o que saiu. Nunca entregue dinheiro sem o seu devido registro imediato. Crie essa rotina na clínica e envolva todos os responsáveis nesse processo. No final do mês busque cruzar esses dados (que faturou e que gastou), bem como faça análises dos rumos de sua prática, crie metas e tome decisões sobre esses dados, como se fosse tomar a decisão sobre a alta fisioterápica de um paciente ou sua continuidade no tratamento. Só assim será possível entender o que acontece com a saúde financeira de sua prática profissional. Só com essa saúde o negócio pode prosperar e só com ela o profissional poderá atender bem. Algumas pessoas podem perguntar, mas não seria mais fácil contratar um administrador e deixar tudo na mão dele? Assim como os pacientes buscam os fisioterapeutas por não conhecerem bem da área e precisarem desse suporte, o fisioterapeuta deve buscar uma assessoria especializada com profissionais da área para que seu controle seja melhor estruturado. Todavia, não existem fórmulas mágicas, como alguns fisioterapeutas desejariam. Isto é, não se deve entregar todo esse controle nas mãos de um administrador e se ‘livrar’ disto, assim como um paciente não deve se entregar passivamente ao tratamento, concorda? Os maiores rombos e conflitos, bem como casos de insucesso que já escutei relatos foram decorrentes disto (tanto no tratamento como em empresas de fisioterapia). Então fica minha segunda dica nesse contexto: busque ajuda especializada se for o caso, mas acompanhe todo o processo para não observar fatos inusitados ou problemas pela omissão. Sei que um Fisioterapeuta sedento por conhecimentos de métodos e técnicas embasadas não desejaria escutar essas dicas que implicariam trabalho em áreas não afins, mas, reitero, o crescimento, na minha percepção, da atuação boa e prospera perpassa esses caminhos. Não seja um paciente que quer só calor e choquinho, o exercício é importante, então tome ações, supervisione. O que posso concluir para confortar no final é que, ao se enredar nessa área inóspita, esses temas aos poucos se tornam mais interessantes para aqueles que os vivenciam, assim como para o paciente participativo que encontra seu bem-estar completo se dedicando ao tratamento. Dr. George Sabino, Sócio da Propulsão e Presidente da AMF
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